Em relato sincero, Fátima Bernardes compartilhou sua luta contra a ansiedade e a fobia de avião.

A apresentadora e jornalista Fátima Bernardes abriu o coração em seu canal no YouTube ao revelar uma batalha pessoal que muitos não conheciam: seu transtorno de ansiedade, que desencadeou um medo paralisante de voar de avião.

Em um depoimento emocionante, cheio de vulnerabilidade e superação, a apresentadora explicou que não tinha medo de viajar de avião até que, com o tempo, desenvolveu um medo absurdo de voar, após passar por uma crise de pânico durante um voo.

Fátima revelou que fez a sua primeira viagem de avião, aos 19 anos e que na época adorou a experiência. No entanto, com o passar dos anos e o aumento das demandas profissionais, o que antes era prazer se transformou em apreensão. “Comecei a desenvolver um certo medo, mas que não me paralisava”, revelou a jornalista.

A situação, porém, piorou drasticamente após uma crise de pânico dentro de um avião, quando voltava de Nova York ao lado do então marido, William Bonner. Ansiosa para rever os filhos, que estavam prestes a completar dois anos, ela tomou um remédio para dormir – mas o efeito foi o oposto do esperado.

“Eu estava muito ansiosa para rever as crianças e tomei um remédio para dormir, mas ele teve o efeito oposto: me agitou ainda mais”, relatou Fátima que contou ainda ter sofrido com sudorese, palpitações e tremores musculares.

Fátima Bernardes revelou que a experiência foi tão traumática que fez ela evitar voos por dois anos e quatro meses. “Eu sempre encontrava uma desculpa para não voar”, confessou.

A decisão de buscar ajuda e enfrentar o medo

Foi somente após perceber que a fobia estava impactando sua vida profissional e pessoal, que a ex-apresentadora do ‘Encontro’ decidiu buscar ajuda psicológica.

A jornalista revelou que seguiu um tratamento baseado em terapia cognitivo-comportamental (TCC), que incluia exposição gradual ao medo.

“Assisti pousos e decolagens, fiz terapia de realidade virtual e fui me reaproximando da ideia de voar”, contou. Contudo o maior teste veio em 2002, quando precisou cobrir a Copa do Mundo no Japão e na Coreia do Sul. “Receber a notícia de que eu teria que viajar para o outro lado do mundo, depois de tanto tempo sem voar, foi assustador. Mas eu estava preparada.”

Apesar de ter superado o bloqueio, Fátima admite que ainda adota estratégias para controlar a ansiedade durante os voos.

“Sempre escolho um assento estratégico, prefiro voos diretos e utilizo técnicas de relaxamento. Eu fico ali, concentrada, jogando minhas energias positivas para o piloto”, brincou.

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